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![]() Auditório Ibirapuera | São Paulo | SP |
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A primeira edição do
Batuka! Brasil foi realizada em 1996, e o evento aconteceu anualmente até 2005.
Foram dez edições intensas, com apresentação de shows, workshops, performances e
palestras, assim como o Concurso Nacional de Bateristas, responsável por revelar
talentos do Brasil e mapear a nossa cultura, através da influência dos
bateristas vindos de diversos estados brasileiros para participarem da final,
durante o festival, em São Paulo. Em 2009, chegamos a 11° edição. O Batuka! Brasil foi aprovado pela Lei Rouanet, e mediante essa oportunidade de realizar o festival da melhor forma possível, e como sempre sonhamos, decidimos que a próxima edição seria com este apoio. Durante os três anos em que o festival não foi realizado, o Batuka! Brasil continuou ativo. Trabalhamos muito para captar recursos e utilizarmos os benefícios da Lei Rouanet, mas apesar elogios, do sincero desejo de parceria com o Batuka! Brasil, não conseguimos patrocinadores.
Voltamos ao trabalho e realizamos o Batuka! Brasil 2009 da forma como sempre o
fizemos. O festival aconteceu nos dias 18 e 19 de julho, no Auditório
Ibirapuera, um importante reduto cultural de São Paulo, que fica na capital do
estado. A parceria com o Auditório Ibirapuera, assim como a estrutura por ele
oferecida, e a escolha da equipe técnica e dos artistas, foram fundamentais para
que o Batuka! Brasil 2009 acontecesse como um festival de primeiro mundo. |
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As músicas apresentadas eram originais que passaram por um processo de remasterização. Os grooves de Zoro não são apenas ‘levadas’ de bumbo, caixa e chimbal combinados. Ele também groova nos tambores e suas viradas são únicas. É difícil levar o leitor a entender, através das palavras, a peculiaridade das viradas dele. Não usa fone de ouvido, utiliza dois monitores, além de um subwoofer, Ipod, gosta do som cheio e encorpado e de sentir os graves, tão importantes para o desempenho da sua performance. Zoro é GROOVE, É autoridade no assunto. É power, tocou com tanta energia que suas notas bateram diretamente em nossos peitos, causando muita excitação. Podíamos ouvir os gritos na platéia! Missionário dos mandamentos do R&B, ele recomenda, sorrindo: para sentir o groove, basta comer banana todos os dias e você o alcançará! A participação de Zoro no Batuka! Brasil 2009 teve o apoio das marcas DW, Evans, Vic Firth, Audix, Sabian e IBVF. |
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Sua performance como artista convidado do Batuka! Brasil 2009, mostrou a que veio e como seguiu adiante, tornando-se um baterista de primeira linha, aos 16 anos. Já no sound check, ele arrancou aplausos de Clayton Cameron e Zoro. Gabriel é a prova viva de que o Concurso Nacional de Bateristas revela talentos, e o mais importante, acompanha a trajetória de cada um deles. No Batuka! Brasil 2009, Gabriel tocou a música que o consagrou em 2003, “Fragmento”, uma composição de Junior Vargas. Ele utilizou um fone de ouvido, Ipod, além de dois monitores. Também tocou Dave Weckl e Dennis Chambers, bateristas conhecidos de todos e espelhos para sua maturidade musical. Gabriel é iluminado... Seu dom é natural. Dom Famularo escreveu: “Eu já participei de eventos de bateria pelo mundo todo. O Concurso Batuka!, no Brasil, foi o mais memorável de todos. Quando eu vi a performance do Gabriel, ouvi a Mãe Natureza falando através dos tambores. Gabriel tocou com muita naturalidade e com todo o coração. Todos os bateristas me impressionaram e não foi fácil escolher apenas um vencedor. Mas Gabriel foi especial, teve aquele algo mais.” A vida (sic) de Gabriel Martins tem o apoio do IBVF, de Charles Gavin, de Lara Siaulys e seus próprios pais. Ele se apresentou no Batuka! Brasil 2009, tocando com Ludwig, Sabian e Evans. |
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Neste ano, após cumprirem o regulamento, os finalistas selecionados para o Concurso Nacional foram quatro: Darlan Marley de Natal (RN), Éder Medeiros de Tubarão (SC), Isaias Alves de São Luis (MA) e Vinícius Lordellos, nascido em Santa Catarina, mas vivendo atualmente em Londrina (PR). No palco, esses quatro talentos que se tornaram amigos em uma mesma jornada, desafiaram sua música, e foram avaliados por cinco jurados: os americanos Clayton Cameron, Joshua Dekaney e Zoro, e os brasileiros Daniel Gohn e Dinho Gonçalves. Os finalistas apresentaram uma música de sua escolha, um solo livre e uma música de confronto, ou seja, todos tocaram a mesma, o Frevo “Passo de Anjo”, de autoria de Spok e João Lira, gravada pela Spok Frevo Orquestra, tendo a melhor referência para os ouvidos, a bateria de Adelson Silva. Os itens analisados foram técnica, solo/improviso, musicalidade e criatividade. Todos usaram fone de ouvido, dois monitores e um Ipod para disparar as músicas. O Concurso Nacional de Bateristas teve o apoio das marcas Ludwig, Audix, Sabian e Evans. |
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Colcheias, semicolcheias, fusas, pausas, rudimentos, sinais de expressão, polirritmia, deslocamento do ritmo, síncope, dinâmica... Todos esses elementos foram abordados em sua performance, durante o solo e também da execução das músicas. Daniel Oliviera brincou com a técnica que esbanja e domina com muita naturalidade. Ele tocou duas músicas, sendo uma delas a “Pedra Sabão”, de Hamilton de Holanda. Porém, foi tocando na bateria a “The New Tango”, um clássico do argentino Astor Piazzola, que ele trouxe para o mundo contemporâneo o tango que, na sua origem, não tem a bateria como um de seus instrumentos. Assim, ele elevou a arte da bateria ao ponto alto do intelecto. Daniel usou um Ipod para disparar as músicas, um fone de ouvido e dois monitores. Sua participação no Batuka! Brasil 2009 teve o apoio da Evans, Sabian, Audix, Hudson Music e IBVF. |
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O pedal permite a gravação de cada instrumento, separadamente, e foi assim que Julio apresentou ao público a escola de samba: chegando aos poucos, com a apresentação do surdo, da caixa, do repinique, do agogô, da cuíca, do tantan, do pandeiro de nylon, do repique de anel e da frigideira. Ele usou um fone de ouvido amplificado para obter um bom retorno dos instrumentos. A música de Julio pulsa, move, “swinga”... E que ginga! Em seguida, Julio Cesar convidou o seu grupo para o palco. Rafael Castro, Alan, Douglas Germano, Café e Marcelo entraram groovando com o surdo de primeira, surdo de corte, duas caixas, um tamborim e um repinique. Nas chamadas, alternaram solos, entre eles o do mestre Café ao pandeiro. Júlio deu um banho de musicalidade ao tocar a frigideira e a belíssima melodia criada ao agogô de 4 campanas. Na platéia, que os aplaudiu de pé, a presença de um ícone da percussão brasileira, o mestre Osvaldinho da Cuíca. O Batuka! Brasil agradece pela bela performance de Julio Cesar Grupo, assim como a Gope Latin Percussion, por ter proporcionado ao público presente a participação desses grandes artistas. |
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Feche os olhos e imagine o som da máquina de lavar. Ainda com os olhos fechados, imagine o grande, e inesquecível, Sammy Davis Jr. sapateando, ou Gregory Hines, ou Sandman Sims, ou todos eles em uma quentíssima Jam Session? Clayton Cameron é o gênio que reproduz tudo isso com um par de vassourinhas, em uma única caixa. Vassourinhas mágicas, muito bem exploradas, e não só! Mágicas mãos, cérebro e coração. E o swing? É brincadeira! Para obter timbres variados, Clayton escolhe muito bem cada par de vassourinhas, explorando desde a ponta dos fios, até a argola do cabo. O público presente, admirado, se perguntava: “Será mesmo possível?”, sem acreditar no que estava vendo. Quem poderia tocar jazz com Clayton? No dia 17 de julho, dia anterior ao início do festival, aconteceu o primeiro e único ensaio do trio. E surgiram dois talentos, jazzistas natos, virtuosos... Sangue caliente! Seus nomes? Meu Deus... Chico Willcox (baixo) e Erik Escobar (piano). E pronto! Feito! Se eles já se conheciam? Sim, de outras esferas. E assim, o palco do Auditório Ibirapuera, em São Paulo, tremeu na noite de 18 de Julho... Batuka! Brasil! Antes ainda do encerramento com o trio, não há como deixar de citar o momento em que Clayton saiu da bateria e foi diretamente para as caixas, com as vassourinhas, chamando, para um interessante e inusitado duo, o percussionista Julio Cesar com sua cuíca. A participação de Clayton Cameron no Batuka! Brasil 2009 foi apoiada pelas marcas Ludwig, Gibraltar, Regal Tip e IBVF. |
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A cadência da música de Edgar Silva reflete diretamente na sua própria maneira de se comunicar com o outro. Voz baixa e olhar atento, ele ofereceu uma performance que levou os presentes ao cenário indiano, através da música e também da história desse instrumento, abordando seu aspecto popular e religioso. Edgar tocou tabla com auxílio de uma Tala Machine, que mantém os mantras e bases harmônicas da música, para o instrumentista improvisar sobre ela. Também apresentou os cantos das sílabas rítmicas da música indiana. Sua participação no Batuka! Brasil 2009, contou com o apoio do IBVF. |
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Vera reproduziu um grupo de maracatu e uma escola de samba. Você pode perguntar, mas o que tem isso de original? A resposta é simples: quando toca ela aborda com muita personalidade e originalidade o que toca e onde toca. Escute a afinação dos tambores e seus intervalos... Que timbres de pratos! Incrível! Usa com maestria o pedal duplo, o tamborim e o repinique. O resultado? Vera e seu quarteto foram aplaudidos de pé pelo público presente, na noite que estava fria do dia 19 de Julho, que ficou quentíssima quando o quarteto homenageou Michael Jackson, Batuka! Billy Jean! A participação de Vera Figueiredo no Batuka! Brasil 2009 teve o apoio das marcas Sabian, Evans, Audix, Vic Firth, Gope, Hudson Music e IBVF. |
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O Tribores iniciou a apresentação com solos sincronizados, em caixas comuns, passando posteriormente para as alfaias, acompanhadas por tamborins em estantes, tocando o autêntico maracatú. Caixas de percussão escocesa, surdo, repinique e pratos também foram utilizados durante a apresentação. Além dos instrumentos de percussão, eles interagiram ritmicamente com o público. A variedade de instrumentos dispostos no palco já sugeria a diversidade no universo percussivo do grupo. Porém, foi a inspirada apresentação do Tribores que fortaleceu essa ideia, mostrando que boa música e performances, aliadas a movimentos coreográficos, podem resultar em um espetáculo de excelente qualidade. O percussionista, baterista e professor da Universidade de Siracusa (EUA), o americano Joshua Dekaney, foi convidado do Tribores, participando tocando congas e tamborim. Entre os artistas com os quais já tocou, estão Aretha Franklin, Dave Valentin e Peter Cetera. A participação do Tribores no Batuka! Brasil 2009 teve o apoio da Gobos do Brasil e do IBVF. |
Apoio Cultural: Revistas Batera & Percussão e Áudio, Música & Tecnologia, site Baterista.com, Made in Brazil, Ludwig Drums, Sabian Cymbals, Audix Microphones, Regal Tip Drumsticks, Gope Percussion, Gobos do Brasil, Walter Mancini e Quality Suites. |
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